Segundo a Dra. Gilmara Tomadoce, o estresse é uma resposta natural do corpo a desafios e pressões, mas quando não gerido corretamente, pode ter um impacto negativo no desempenho atlético. Em esportes de alta performance, a pressão psicológica e física pode alterar a fisiologia do corpo de maneiras que prejudicam o desempenho. Os atletas frequentemente enfrentam situações de estresse intenso, seja por competições, treinamentos rigorosos ou expectativas externas.
Veja aqui que entender como o estresse afeta o corpo e a performance esportiva é fundamental para otimizar os treinos e a recuperação.
Quais os efeitos do estresse no sistema cardiovascular?
Durante o estresse, o corpo ativa o sistema nervoso simpático, liberando hormônios como adrenalina e cortisol, que aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial. Isso prepara o corpo para enfrentar a situação, mas se o estresse se prolongar, esses efeitos podem sobrecarregar o sistema cardiovascular. Em esportes, isso pode resultar em fadiga precoce, dificuldade na recuperação e até aumentar o risco de lesões.
Além disso, como ressalta a Dra. Gilmara Tomadoce, o estresse crônico pode levar a alterações na função cardíaca, dificultando a capacidade do coração de lidar com esforços intensos. Para atletas, a pressão prolongada e o estresse constante podem afetar diretamente o rendimento em competições, tornando a recuperação entre os treinos mais lenta e o desempenho inconsistente.
Como o estresse afeta a função muscular e a recuperação?
O estresse também tem um impacto direto na função muscular, uma vez que o aumento de cortisol pode prejudicar a síntese de proteínas e a regeneração muscular. Isso significa que, após treinamentos intensos, os músculos podem demorar mais para se recuperar e crescer, diminuindo a eficiência do treino. Além disso, o estresse pode levar a tensão muscular e desconforto, prejudicando a amplitude de movimento e a execução correta dos exercícios.

De acordo com a Dra. Gilmara Tomadoce, quando o corpo está constantemente sob estresse, a capacidade de manter níveis adequados de energia e força diminui, o que afeta a resistência muscular e a agilidade. Com a recuperação comprometida, os atletas podem enfrentar maiores dificuldades durante os períodos de treino, além de aumentar o risco de lesões devido à fadiga e ao acúmulo de tensão muscular.
O estresse mental interfere na performance psicológica?
Além dos efeitos físicos, o estresse mental também pode prejudicar o desempenho atlético. A pressão psicológica pode afetar a concentração, o foco e a tomada de decisões, essenciais em muitos esportes. Atletas estressados podem se distrair facilmente, perder a motivação ou até mesmo desenvolver problemas de ansiedade e insegurança, afetando seu rendimento em competições.
Ademais, o estresse constante pode causar um ciclo de esgotamento mental e emocional, levando à diminuição da confiança e à perda de interesse nos treinos. Conforme explica a especialista Gilmara Tomadoce, manter uma mentalidade positiva e equilibrada é crucial para o sucesso no esporte, e, quando o estresse não é gerido, ele pode comprometer toda a performance do atleta.
Conclui-se assim que o estresse tem um impacto profundo na fisiologia e no desempenho esportivo, afetando tanto o corpo quanto a mente. Como indica a Dra. Gilmara Tomadoce, para otimizar o desempenho e evitar consequências negativas, é essencial que os atletas adotem práticas de gerenciamento de estresse, como técnicas de relaxamento e controle emocional. O equilíbrio entre treinamento físico, recuperação adequada e saúde mental é a chave para o sucesso a longo prazo no esporte.