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Início » O Desafio da Digitalização no Agronegócio Brasileiro: Investimentos em Tecnologia e Inovação Estagnam
Tecnologia

O Desafio da Digitalização no Agronegócio Brasileiro: Investimentos em Tecnologia e Inovação Estagnam

Vera DorthBy Vera Dorth13 de maio de 20254 Mins Read
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O agronegócio brasileiro, um dos pilares da economia do país, está enfrentando um desafio crescente na adoção de tecnologias e inovações no campo. Apesar de estarmos imersos em um movimento global de digitalização, com iniciativas como o Agro 5.0 e até o emergente Agro 6.0, os dados mais recentes revelam uma queda significativa nos investimentos em tecnologia no setor. O uso de softwares para gestão no agro, por exemplo, caiu de 38% em 2021 para apenas 20% em 2024. Esses números, divulgados pela GS1 Brasil, trazem à tona um paradoxo: embora as tecnologias sejam vistas como essenciais para a evolução do setor, a implementação efetiva dessas ferramentas está em declínio.

O cenário é ainda mais preocupante quando observamos a queda no uso de softwares desenvolvidos pelas próprias empresas agropecuárias, que também diminuíram de 24% para 20% no mesmo período. Essa redução no uso de tecnologia para gestão reflete um retrocesso significativo, especialmente em um contexto em que a digitalização do agro deveria ser uma prioridade para aumentar a produtividade e garantir a sustentabilidade no longo prazo. A análise do Índice Agrotech mostra que, entre 2019 e 2023, o índice de digitalização do setor permaneceu praticamente estagnado, indicando uma resistência à adoção de novas ferramentas tecnológicas.

Um dos principais fatores apontados pelos especialistas para essa estagnação é a falta de estratégia e de investimentos robustos em inovação dentro das empresas do agronegócio. De acordo com o Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr) de 2024, o setor agropecuário é o que apresenta a menor maturidade digital, com uma média de 3,1, bem abaixo da média geral de 3,7. A pesquisa da PwC Brasil revela que 75,8% das empresas do agronegócio adotam uma abordagem seletiva para os seus investimentos tecnológicos, o que demonstra um conservadorismo no setor e uma resistência à transformação digital que precisa ser superada.

Além disso, um estudo recente mostra que a cultura organizacional das empresas agropecuárias é um dos maiores obstáculos para a implementação de tecnologias. Cerca de 73% das empresas do setor apontam que a estrutura interna e a resistência à mudança são os principais fatores que dificultam o avanço da digitalização. Essa resistência é um reflexo de uma mentalidade tradicional que ainda predomina em muitas áreas do agronegócio, o que acaba retardando a adoção de soluções inovadoras que poderiam beneficiar a produtividade e a eficiência no campo.

Outro ponto importante que merece destaque é o avanço da digitalização na área ambiental, que tem se mostrado uma das áreas mais promissoras para o Agro 5.0 e 6.0. O Índice Agrotech aponta que houve um aumento de 19% entre 2021 e 2023 no índice que mede as inovações ambientais no setor. Isso demonstra que, embora a digitalização em outras áreas esteja estagnada, existe um movimento crescente em direção a práticas mais sustentáveis, com o uso de tecnologias que ajudam a reduzir o impacto ambiental e promovem a economia circular no campo. A crescente preocupação com o meio ambiente tem impulsionado muitas empresas a investirem em soluções que combinam inovação tecnológica com práticas sustentáveis.

É importante observar que o agronegócio brasileiro tem passado por uma evolução desde o período do Agro 1.0, marcado pela baixa mecanização e técnicas rudimentares, até o Agro 5.0, que envolve o uso de inteligência artificial, robótica e IoT (Internet das Coisas). No entanto, a transição para o Agro 6.0, que foca na biorrevolução e na economia circular, ainda é um desafio distante para muitos produtores. O atraso na digitalização pode comprometer a competitividade do Brasil no cenário global, especialmente quando outros países estão avançando rapidamente na implementação de tecnologias no campo.

Apesar dos obstáculos, é crucial que o setor do agronegócio perceba a transformação digital como uma necessidade urgente. A digitalização não é apenas uma tendência, mas uma realidade que pode significar o futuro da agricultura no Brasil. O apoio de entidades públicas e privadas para acelerar esse processo é fundamental para garantir que o Brasil continue sendo um líder mundial na produção agrícola. Além disso, é importante que os produtores rurais e as empresas do setor agropecuário se conscientizem da importância de investir em tecnologia para melhorar a gestão das lavouras, aumentar a eficiência e reduzir custos.

O que está em jogo é a capacidade do Brasil de inovar e se adaptar às novas demandas do mercado global. O investimento em tecnologia não deve ser visto como um custo, mas como uma estratégia essencial para a competitividade a longo prazo. É necessário que os agentes do agronegócio compreendam que a transformação digital não é uma opção, mas uma necessidade para que o país mantenha sua posição de destaque no mercado agrícola mundial. O futuro do agronegócio brasileiro depende da sua capacidade de superar a resistência à mudança e adotar tecnologias que tragam benefícios para toda a cadeia produtiva.

Autor: Vera Dorth

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