A separação de um casal nunca é um processo fácil, principalmente quando há filhos envolvidos, conforme destaca Sidnei Piva de Jesus. Dessa forma, o bem-estar das crianças deve estar no centro de todas as decisões, pois elas são as mais afetadas pelas mudanças na rotina, nos lares e nas relações familiares.
Por isso, é determinante que os pais encontrem maneiras de manter a estabilidade emocional e garantir um ambiente saudável, mesmo em situações difíceis. Pensando nisso, nos próximos parágrafos, vamos mostrar algumas práticas e reflexões importantes para ajudar pais separados a manterem a harmonia familiar e o bem-estar dos pequenos.
Como ajudar os filhos a lidarem com a nova realidade?
A primeira coisa que os pais devem entender é que o filho precisa de tempo e apoio para compreender a separação. Portanto, é importante conversar de forma clara e sincera, sem culpar ou colocar a criança no meio de conflitos, como frisa o empresário Sidnei Piva de Jesus. Explicar que a separação não muda o amor que os pais sentem por ela é essencial para trazer segurança. No final, quanto mais simples e afetuosa for a abordagem, melhor será a adaptação.

Além disso, segundo Sidnei Piva de Jesus, manter uma rotina próxima da que a criança já tinha ajuda a trazer estabilidade emocional. Logo, os horários para dormir, estudar e se divertir não devem sofrer mudanças bruscas. Até porque, a previsibilidade no dia a dia dá conforto e reduz a ansiedade. E, claro, os dois responsáveis precisam agir em conjunto para transmitir confiança e equilíbrio em todas as fases dessa nova etapa.
Quais atitudes fortalecem a cooperação entre os pais?
O respeito mútuo é a base de qualquer relação saudável, principalmente após a separação. Os pais não precisam ser amigos, mas devem manter uma convivência civilizada, sempre pensando no que é melhor para os filhos. Assim sendo, evitar brigas e discussões na frente das crianças é uma regra de ouro. Quando elas percebem um ambiente de paz, sentem-se mais seguras e felizes.
Outro ponto fundamental, de acordo com o empresário Sidnei Piva de Jesus, é a comunicação. Mesmo que a relação do casal tenha terminado, a parceria na criação dos filhos continua. Então, combinar horários, trocar informações sobre a escola, saúde e comportamento, tudo isso faz parte de uma boa coparentalidade. Pois, quando há clareza e disposição para ouvir o outro, as decisões são mais acertadas e a criança sente-se valorizada.
Práticas que ajudam a manter o equilíbrio emocional dos filhos
Em resumo, em situações de separação, os filhos precisam se sentir acolhidos e amados o tempo todo. Para isso, algumas ações simples no dia a dia podem fazer uma grande diferença:
- Escutar com atenção o que eles sentem e pensam, sem julgamentos.
- Estimular o convívio saudável com ambos os pais, sem interferências.
- Manter o contato constante, mesmo quando estiver distante fisicamente.
- Evitar falar mal do outro responsável, principalmente perto da criança.
- Incentivar momentos de lazer e brincadeiras, que ajudam a aliviar o estresse.
Esses pequenos gestos constroem um ambiente afetivo seguro e reforçam os laços entre pais e filhos. Desse modo, a criança se sente compreendida e protegida, mesmo em meio a tantas mudanças.
Os caminhos para criar uma relação saudável mesmo em lares diferentes
Por fim, nota-se que manter o bem-estar dos filhos após uma separação é totalmente possível quando há dedicação e amor. Isto posto, cada atitude conta: o respeito entre os pais, o cuidado com a rotina e o apoio emocional constante fazem toda a diferença. Já que quando os pais colocam os filhos em primeiro lugar e caminham juntos, mesmo em lares separados, todos ganham. Ou seja, os filhos não precisam de uma família perfeita, mas sim de adultos comprometidos em cuidar deles com carinho e responsabilidade.
Autor: Vera Dorth