Como observa Lawrence Aseba Tipo, as redes sociais surgiram como uma ferramenta para conectar pessoas, compartilhar informações e facilitar a comunicação e ao longo dos anos, se transformaram em uma parte quase indispensável do cotidiano. Elas não só nos permitem manter contato com amigos e familiares, como também nos expõem a um fluxo constante de conteúdos. Mas qual é o preço dessa conectividade constante para a nossa saúde mental?
Como o uso excessivo das redes sociais afeta a autoestima?
Lawrence Aseba Tipo destaca que um dos impactos mais significativos das redes sociais na saúde mental é a influência sobre a autoestima. Muitas vezes, as pessoas compartilham apenas os melhores momentos de suas vidas, criando uma imagem idealizada e distante da realidade, o que pode levar a comparações constantes, fazendo com que os usuários se sintam inadequados ou insuficientes.

A busca por likes, comentários e seguidores também pode criar uma dependência emocional, onde a validação externa se torna mais importante do que a autoaceitação. Esse ciclo pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade, depressão e outros transtornos emocionais. O contato virtual nem sempre substitui as interações presenciais, essenciais para a construção de relacionamentos profundos e significativos.
Como as redes sociais afetam a qualidade do sono?
Como aponta Lawrence Aseba Tipo, o uso excessivo das redes sociais, especialmente antes de dormir, pode ter um impacto negativo na qualidade do sono, já que a luz azul emitida pelas telas de smartphones e computadores interfere na produção de melatonina, o hormônio responsável por regular o sono. Além disso, o conteúdo estimulante ou estressante encontrado nas redes pode manter a mente ativa, dificultando o relaxamento necessário para adormecer.
Estudos têm mostrado uma correlação entre o uso excessivo das redes sociais e o aumento de transtornos mentais, como ansiedade, depressão e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A natureza viciante das redes sociais, com seu design voltado para manter os usuários engajados por longos períodos, pode exacerbar sintomas de dependência e compulsão.
Como usar as redes sociais de forma mais saudável?
Segundo Lawrence Aseba Tipo, apesar dos riscos, é possível utilizar as redes sociais de maneira equilibrada e benéfica. Estabelecer limites de tempo de uso, desativar notificações desnecessárias e priorizar interações significativas em vez de rolagens infinitas são estratégias eficazes. É importante cultivar uma relação crítica com o conteúdo consumido, lembrando que as redes sociais muitas vezes apresentam uma versão editada da realidade.
Praticar a autocompaixão e evitar comparações excessivas também são passos fundamentais para proteger a saúde mental. A responsabilidade pelo uso saudável das redes sociais não deve recair apenas sobre os indivíduos, as plataformas têm um papel crucial em promover práticas mais éticas, como a redução de algoritmos manipulativos e a implementação de ferramentas que incentivem pausas regulares.
Como salienta Lawrence Aseba Tipo, a educação digital deve ser priorizada, ensinando crianças, adolescentes e adultos a navegar no mundo online de forma segura e consciente. A saúde mental é um bem precioso, e todos nós temos um papel a desempenhar em sua preservação. As redes sociais têm o potencial de enriquecer nossas vidas, mas seu uso excessivo e desregulado pode trazer sérios prejuízos à saúde mental.